A tecnologia IoT ou a chamada “Internet das Coisas” refere-se ao conjunto de dispositivos que operam conectados através da Internet. Atualmente é possível encontrá-lo tanto no nível industrial quanto no cotidiano, tornando-se essencial no desenvolvimento de futuras tecnologias.

É um fato que a IoT está em constante evolução, por isso é essencial conhecer as mudanças que são esperadas em torno dele nos próximos anos. O consultor de pesquisa Gartner apresentou algumas das tendências que revolucionarão a IoT como a conhecemos hoje.  

1. Inteligência Artificial: um componente-chave.

Sua aplicação em dispositivos IoT os torna mais eficientes graças ao aprendizado automático, permitindo prever eventos futuros, fazer melhorias nas tarefas de segurança e manutenção continuamente.

Esse processo implica em uma alta geração de dados que serve como feedback e que determinará a longo prazo o sucesso da IA.

Espera-se que até 2025, cerca de 75,44 bilhões de dispositivos em todo o mundo estejam conectados à rede, aumentando o total atual pelo menos cinco vezes em apenas dez anos.

 

2. IoT: termos legais, éticos e sociais.

Para que a tecnologia IoT se desenvolva com sucesso, ela deve não apenas ser funcional em termos técnicos, mas também aceitável nos aspectos éticos e sociais; portanto, são necessárias estratégias socialmente aceitáveis. Para isso, é importante que qualquer empresa que use essa tecnologia fique ciente de aspectos como privacidade, proteção de dados, tendência algorítmica, etc.

3. Nova experiência do usuário e redes sem fio.

A interação com dispositivos IoT sem fio é cada vez mais comum, e é por isso que é esperado um grande número de alterações, como modificações no design da experiência do usuário (UX), novos algoritmos, novos sensores, contextos e experiências sociais detectável, tornando-se um desafio para as empresas, mas também uma oportunidade de desenvolver melhores soluções.  

4. Monitoramento automático e dados em tempo real.

A integração de diagnósticos e monitoramento em tempo real nos equipamentos é um componente que os fabricantes incluem cada vez mais em seus produtos. Espera-se que até 2030 a relevância dos dados coletados em tempo real chegue a 30% do total de dados digitais.  

5. Economia de dados.

Com o aumento dos dados gerados pelos dispositivos conectados à rede (IoT) sumados aos originados pelas empresas, foi desencadeada a chamada economia de dados, para que o entendimento de suas regras seja essencial para propor políticas de desenvolvimento apropriadas de modelos e propostas diferenciadas.  

6. Inovação em sensores e chips de silício.

A maioria dos dispositivos que usam a IoT possui arquiteturas de baixo consumo de energia; no entanto, as instruções e tarefas que devem ser seguidas não são adequadas para esse tipo de estrutura; portanto, o trabalho realizado é limitado. É por isso que se espera que, até 2023, haja novas gerações de chips que maximizem o desempenho das redes neurais profundas (DNN), o que permitirá novas arquiteturas de Edge Computing. Isso significa que dispositivos de baixo custo alimentados por bateria suportam a inclusão de recursos como reconhecimento de voz e análise integrados aos sensores. Além disso, seu consumo de energia seria reduzido melhorando assim a operação geral dos dispositivos.

7. Hardware e sistema operacional confiáveis.

Sempre que uma empresa instala sistemas de IoT, o foco está na segurança deles, principalmente porque as empresas não têm controle sobre a origem do software ou hardware implementado. No entanto, espera-se que, até 2023, o foco esteja na implementação de hardware e software combinados para criar ambientes de IoT mais confiáveis ​​e com maior proteção à segurança dos dados.  

8. Alterações na arquitetura da Internet das Coisas.

A mudança na arquitetura dos sistemas de IoT é bem conhecida, passando de arquiteturas centralizadas e em nuvem para novas arquiteturas de borda (Edge Computing). Essa mudança continuará dando lugar a uma estrutura mais dinâmica chamada Intelligent Digital Mesh, que comprime uma grande variedade de coisas (pessoas, dispositivos, conteúdo) e serviços conectados. O Edge Computing nos permite ter dispositivos IoT mais inteligentes, flexíveis e responsivos.  

9. VUI: uma realidade próxima.

De dar um pedido e definir preferências em dispositivos IoT, a voz se tornará um instrumento importante na interação dos usuários com os objetos. Isso é visível em assistentes digitais como Siri (Apple) ou Alexa (Amazon), naqueles que trabalham interagindo com um usuário por meio de sua voz e naqueles que serão cada vez mais comuns.

10. Cibersegurança e Blockchain.

Ano após ano, o número de ameaças que afetam o mercado de tecnologia da Internet das Coisas aumenta. Considerando que o número de dispositivos atualmente conectados à Internet é contado em milhões, os operadores de rede terão a obrigação de melhorar sua segurança, impedindo que sejam alvos de crimes cibernéticos, fornecendo soluções complementares à segurança estabelecida pelas empresas.

O sucesso de uma organização pode ser medido em suas realizações, mas também em como evolui junto com seu setor.

A tecnologia da Internet das Coisas conseguiu transformar mercados, empresas e seus ambientes, graças à conversão de dados em informação e conhecimento, mudando a direção do futuro da tecnologia. O design de dispositivos para a interconexão de sistemas e máquinas com a Internet é algo cada vez mais necessário, como é o caso do Adportas i2M PRO-1, um dispositivo gateway de IoT projetado para atender ao gerenciamento remoto, automatizando tarefas e facilitando o trabalho em qualquer setor.

O poder da IoT é apresentado como um ponto estratégico na melhoria de um negócio, aprimorando procedimentos e permitindo maior inovação, reduzindo custos e aumentando a segurança, estabelecendo-se como um forte aliado para qualquer empresa.